A Garota do Parquinho

por Mundo Sombrio
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Há dois anos que trabalho como vigia em uma faculdade em uma cidade do Paraná. Muitos anos atrás, onde hoje está localizada a faculdade, era um cemitério indígena, onde foram enterrados muitos corpos antes de ser transformado em um campo de futebol. Os mais antigos relatam que pelo menos quatro pessoas foram assassinadas lá.

Quando comecei a trabalhar, os vigias mais antigos contaram que sempre houve atividades paranormais em nosso local de trabalho. No início, duvidei, mas com o tempo, o que acontecia tornou-se mais evidente. Em alguns dias, eu sentia o cheiro de cigarro na porta da guarita. No entanto, como sou o único que trabalha lá e não fumo, isso parecia estranho. Havia também o odor de pânico ou até mesmo perfume, apesar da guarita estar a uma distância de 20 a 30 metros da recepção da faculdade.

Certo dia, ao fazer a ronda em um domingo, senti um forte cheiro de perfume ao meu lado, embora estivesse sozinho, já que a faculdade estava fechada. Tudo ficou arrepiante quando, ao chegar à porta do RH, um vulto preto passou em direção à sala de reuniões dos professores.

Fiquei perplexo, pois não havia funcionários naquela hora, e ninguém mais deveria estar lá, pois a porta estava trancada com chave e sistema de digitais, acessível apenas a professores e funcionários. Conversei com um funcionário que relatou ter visto um homem de preto na mesma semana, indo em direção à lanchonete. Quando ele tentou encontrá-lo, o homem desapareceu, mas o frio intenso permaneceu, confirmando o relato.

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Chamou nossa atenção o fato de que ao lado da faculdade há um colégio, e os vigias dizem que não fazem rondas após a meia-noite atrás do colégio, onde há um parque infantil assombrado por uma criança. Cerca de três meses atrás, durante um turno extra, ouvimos um balanço fazendo barulho no colégio ao lado. O som, que arrepiava a todos, nos levou a investigar. Ao alcançarmos um ponto onde poderíamos ver o balanço, percebemos uma criança de vestido branco, entre 6 e 9 anos, com cabelos sujos até os ombros, de costas para nós. Quando ela virou o rosto, estava borrado. Assustados, descemos correndo do barranco e descobrimos que essa criança havia sido morta no matagal atrás do colégio.

Há um mês, na guarita, por volta da 1h30, nosso colega tático relatou ter ouvido o balanço como se alguém estivesse brincando. Entrou na guarita e, enquanto conversávamos, ouvimos um estralo alto no vidro. A mesma menina que vimos no balanço estava ao lado da guarita. Ao sairmos, não havia ninguém, mas, nas câmeras de segurança, ela parecia escalar o portão, uma cena digna de um filme de terror. Ao chegarmos ao portão, não havia sinal dela, mas o medo persistia. Começamos a sentir mal-estar e decidimos voltar para a guarita.

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As câmeras de segurança começaram a oscilar, então, sem saber com o que estávamos lidando, fechamos a porta da guarita, trancamos e começamos a ouvir passos do lado de fora, com o trinco da porta se mexendo. Começamos a orar, e isso continuou até as 3h30.

Após esse episódio, nosso colega tático pediu demissão, e todos os táticos subsequentes não permanecem mais de um mês devido às experiências assustadoras na faculdade.

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